Thursday, June 27, 2013

O infinito agora

Você é sempre o Buda, a paz, o silencio, o amor, por baixo de todas essas mascaras.

Dispa-se de tudo o que você não é, neste momento, e tudo que pode ser definido pelos pensamentos, palavras, conceitos, ideias, não é você, que é isso que resta quando nenhuma distinção equivocada o define, você é essa atenção, totalmente voltada a si mesma, isso que observa, vendo a si mesma, inerte, vendo toda essa sensação ilusória de participação, em uma história sem sentido.

Todas as coisas são pensamentos, conclusões equivocadas do pensamento, todas as coisas só estão separadas por esse equivoco da mente, esse sistema de pensamentos que estabelece a posição do todo e de um você, separados, todas as coisas que a mente insiste em identificar como coisas, nunca possuem identificação nenhuma, alem desse mesmo ser onisciente, a unica  identidade real, onipresente, a vida eterna, onipotente.

Todas as percepções estão dentro do espaço,  nada acontece fora do espaço, tudo sendo apenas o próprio espaço em movimento, tudo é espaço, você é esse espaço em movimento, é a essência e a testemunha desse fantasioso infinito, de formas de mover-se, agora, sem por que, por assim ser.

Com os olhos abertos, os sentidos em pleno funcionamento, aceite tudo como está, receba todas as informações do ambiente, puras, sem denominá-las e classificá-las, então remova todas as palavras da sua mente, todas elas te iludem, e responda a si mesmo: o que você vê agora, onde está a separação entre isso que vê, o ver e isso que é visto? há apenas tu, que é apenas um, o silencio que ouve e que parece ser ruido, aquilo que vê e que parece ser algo que é visto, aquilo que está parado mas parece que é um movimento.

O terceiro olho está sempre aberto pois algo ainda  vê os pensamentos e a imaginação, mesmo de olhos fechados.

Nada não é ser, seja o que for é ser, não há regras para ser, não há limitações para ser, só há para ser a liberdade e o poder infinitos de ser.

Há a visão ilusória da dualidade e há então a consciência de si mesmo, a própria consciência, então há um estado sem consciência, ambos simultâneos, dispostos em você o acolhedor e infinito agora, sem forma.

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