Friday, June 7, 2013

Dor é Amor, Alegria é amor...

Amar a dor exige um simples entendimento, toda a dor é neutra, assim como toda a alegria é neutra, já são o próprio amor, o surgimento de uma é intercalado pela outra, isso não muda, é inevitável, são eventos em ondas, predestinados a ocorrer para todos os personagens, está no script da experiencia de individuo no decorrer de sua breve existência, isso é a vida, nada pode ser feito pra mudar isso, quando você compreende que toda a existência é neutra, tudo é amor, tudo é você, a dor não é mais "ruim", a alegria não é mais "boa", ou vice-versa, ambas são neutras, sem polaridade, eu não digo para pensar que a dor é boa, para não tomar um analgésico, nem para substituir o pensamento de que a dor é ruim, ou seja, substituir o pensamento negativo por um positivo, digo sim para NÃO PENSAR NADA a respeito da dor ou da alegria, não lutar por uma e contra a outra, esvazie sua mente a respeito da dor e da alegria, permita que assim como elas vieram, mostrem seus formatos circunstanciais e vão embora, não de a elas nenhuma polaridade, adjetivo, apenas as testemunhe, a testemunha não sente dor nem se alegra, é plena felicidade, é puro amor, perceba então que além do julgamento de um sistema de pensamentos e crenças polarizado, a dor, assim como a alegria, é sempre neutra, são eventos inevitáveis, que assim como começam, terminam, isso não muda, e todo personagem que tu testemunhas em ti, neste ser sonho, vai conhecer ambas, em um surge e desaparece incessante de dor e alegria, durante toda sua existência, você, que não é o personagem, apenas assiste.
O que se observa normalmente são as "personas" tentando fugir da dor e buscando a alegria, um esforço inútil, se você ama a dor assim como ama a alegria, amar então é se posicionar neutro diante de ambas, sem as julgar,  logo se percebe que o sofrimento e o conflito, não tem mais espaço em você, essa simples mudança interna de atitude, diante da realidade oscilante da vida, te torna completo, realizado, diante de qualquer que seja a situação, perceber que o que morre é o corpo, que o que se desgasta tentando melhorar a perfeição é a mente, enquanto você,  a consciência sem substancia, o vazio neutro e ilimitado, é tudo,  é um silencio singular, eterno e imutável.


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