e nada existe sem isso, a observação, podemos chamar de consciência, tudo muda mas o testemunhar disso é sempre o mesmo, a alegria aparece, a tristeza aparece, a dor aparece e desaparece, o corpo nasce, cresce e morre, há calor, há frio, há surpresas boas e há surpresas ruins, mas o testemunhar disso tudo é sempre o mesmo, há o sono profundo onde não há experiencia alguma, há o sonho durante o dormir onde a experiencia é mais flexível e há o sonho desperto onde a experiencia segue as leis da física, causa e consequência, etc. mas em tudo isso há um elemento chave, imutável, não afetado de forma alguma por nada que parece acontecer nos três estados, a observação, é assim, observe sua vida e veja se não é assim por si próprio, o problema é que essa observação não pode ser observada, você não pode encontra-la, por que você é essa observação, e você não tem qualidades objetivas, forma, tamanho, cor, peso, som, dimensões, localização, é ininterrupto, não tem idade, não tem começo nem fim, não pertence a você, é você, o que ocorre é que essa observação pode acabar se identificando com um dos objetos que observa, o corpo que você acredita ser você, a coleção de memórias que você acredita serem suas, os sentimentos, as emoções, a família, os bens, nada disso é você ou é seu, e está fadado a desaparecer, está fadado a constante mudança, apenas observe, seja apenas o que você é, observação, que é silencio, paz, amor, liberdade, felicidade, deixe todo o resto ser o que é, não tente controlar, não tente tornar a experiencia mais agradável para esse ou aquele objeto, apenas assista o show, isso é amar e só é possível quando você é o amor, o que você é sempre.
Tuesday, May 5, 2015
Esqueça o mutavel
e nada existe sem isso, a observação, podemos chamar de consciência, tudo muda mas o testemunhar disso é sempre o mesmo, a alegria aparece, a tristeza aparece, a dor aparece e desaparece, o corpo nasce, cresce e morre, há calor, há frio, há surpresas boas e há surpresas ruins, mas o testemunhar disso tudo é sempre o mesmo, há o sono profundo onde não há experiencia alguma, há o sonho durante o dormir onde a experiencia é mais flexível e há o sonho desperto onde a experiencia segue as leis da física, causa e consequência, etc. mas em tudo isso há um elemento chave, imutável, não afetado de forma alguma por nada que parece acontecer nos três estados, a observação, é assim, observe sua vida e veja se não é assim por si próprio, o problema é que essa observação não pode ser observada, você não pode encontra-la, por que você é essa observação, e você não tem qualidades objetivas, forma, tamanho, cor, peso, som, dimensões, localização, é ininterrupto, não tem idade, não tem começo nem fim, não pertence a você, é você, o que ocorre é que essa observação pode acabar se identificando com um dos objetos que observa, o corpo que você acredita ser você, a coleção de memórias que você acredita serem suas, os sentimentos, as emoções, a família, os bens, nada disso é você ou é seu, e está fadado a desaparecer, está fadado a constante mudança, apenas observe, seja apenas o que você é, observação, que é silencio, paz, amor, liberdade, felicidade, deixe todo o resto ser o que é, não tente controlar, não tente tornar a experiencia mais agradável para esse ou aquele objeto, apenas assista o show, isso é amar e só é possível quando você é o amor, o que você é sempre.
Quem é você
A proposta é que você rejeite qualquer resposta que surja a pergunta quem sou eu, pois qualquer resposta que surja como uma palavra ou forma, é algo conhecido, faz parte do passado, do acervo da memória do cérebro, e você não é nenhuma palavra, nenhum pensamento, nenhuma forma, você é isso onde tudo isso surge, pensamentos, palavras, formas, você constitui todos eles, palavras pensamentos, formas, mas não é constituído por eles, você é anterior a qualquer um deles, é independente de qualquer pensamento, palavra, forma, veja por um segundo, que tanto isso que você acredita ser você e aquilo que você acredita não ser você, é você, não há nada além de você, não existe um você, que é um corpo(forma), um aglomerado de pensamentos e experiencias(ego, mente)separado do resto de todas as coisas, na verdade não há coisas separadas, porque todas essas supostas coisas, são você, o que chamamos de nuvens, é você, o que você chama de filho, é você, o que você chama de ouvir, é você, o que você chama de espaço infinito é você, o que você chama de estrelas, planetas, galaxias é você, aquilo que você odeia, é você, aquilo que você ama é você, quando você diz eu engordei, é uma tolice, você não tem dimensões, nunca é maior nem menor, o que
acontece é que você está identificado com algo dentro de você, um corpo especifico, que engorda e emagrece, existe uma percepção limitada pelos cinco sentidos, a qual você ilumina como consciência, existe uma infinidade delas, mas você não esta limitado a isso, você não é isso, você constitui isso, mas não é isso separadamente, você é o espaço infinito e todo conteúdo infinito nele, mas ao mesmo tempo não é nem um nem outro, você é tudo e esse tudo é algo indescritível, indefinível, não se resume ao que é conhecido mas também a tudo que é desconhecido e além, por isso que a mente tem que parar, por que é isso que ela faz o tempo todo, o posicionar no tempo e no espaço, e quando ela para, essa posição no tempo e no espaço se desmancha, se dilui como um torrão de açúcar na água, tudo se torna água, na verdade você nunca foi uma parte do todo mas manifestou a mente para que o fizesse acreditar que é, é assim que deve ser, você brinca de ser algo especifico dentro de você, nesse momento você acredita ser uma célula, você acredita ser um cachorro na rua, acredita ser uma forma de vida distante em uma galaxia distante, acredita ser um elétron, um núcleo, um próton, um nêutron, espaço, acredita ser um sol ou um planeta sem vida, e, ao mesmo tempo, é absolutamente consciente, ou, é consciência, de que absolutamente tudo que foi dito neste texto é a mais pura verdade, ao mesmo tempo você é consciência de quem, ou o que, ou nenhum dos dois, você realmente é.
Wednesday, January 28, 2015
Mickey Mouse e quem você acredita ser

Quando você vê o Mickey Mouse, você ignora que o que você realmente está vendo, é apenas tinta no papel, da mesma forma, o papel é como o espaço e a tinta é como a matéria, não há ninguém lá, quando você acredita que você existe, você ignora que o que existe realmente é apenas espaço e a matéria no espaço, formando infinitos desenhos, no entanto, nem papel e tinta e nem espaço e matéria existem, apenas aquilo que vê, que é o constituinte da matéria e do espaço, é que é real, mas, não se enquadra no conceito de existência e não é nem matéria nem espaço, podemos ver de outra forma, há observação, silencio e ruido, ruido é todos os fenômenos, emoções, sentimentos, pensamentos e elementos sólidos, físicos, apenas som em diferentes frequências, comprimento de onda e escalas, densas e sutis, o silencio, oposto do ruido, é o que da destaque ao ruido, que torna possível a sua percepção, a distinção entre esse e aquele ruido, é o espaço, entre cada fenômeno ou ruido, ou forma, ou objeto, ou energia, movimento, luz ou formação luminosa, que permite a sua manifestação, é tudo a mesma coisa, mas sem a observação, os outros dois não existem, a observação é a razão primaria, sem a observação não há nada para ser observado, o interessante é que tanto o espaço como o conteúdo no espaço, são constituídos da observação, ou consciência, que não é o conceito, mas isto que está presente agora, que possibilita o acontecer dessa fantasia de um suposto alguém lendo um texto, que acredita na ilusão de que existe um Mickey Mouse, um ser humano, tanto faz, e até acaba acreditando que é isso, um dos desenhos que constitui, de fato você é isso, por que o constituinte nunca deixou de ser o que é por estar constituído algo, é como a tinta, mesmo ela tendo sido usada para desenhar o Mickey Mouse, ela continua sendo a tinta, ou seja, você continua sendo o que você é mesmo se identificado com algo que você constitui, continua ilimitado e indefinível, mesmo constituindo algo limitado, definível, perceptível, na verdade você é a essência de todas as coisas, e não é coisa alguma, está presente como a observação de si mesmo em estados alternados, ininterruptamente, em um estado além de todos os estados, você nunca é o constituído, é sempre o constituinte, mas se confunde, pois o que que é constituído permanece sendo apenas o constituinte.


O veneno do nomear
Nomear é o principio do engano, o mascaramento do silencio, que não é silencio nem ruido, não o fim, o nascimento da mente, a falsa queda da unidade, que não é unidade nem diversidade, o inicio da sensação falsa de fragmentação, o pecado da distinção, o simples surgimento do pensamento eu, cria uma contração da realidade em si mesma, um ilusório posicionamento, uma falsa compressão e um falso desconforto, uma falsa sensação de falta, de incompletude, a rejeição de todas as palavras é o fim da ilusão, não importa se elas continuam a surgir, as ignore, não nomeie essa ação, não pense que age, toda palavra é uma mentira, o que existe, não pense que existe, não chame de existência, de existente ou não existente, não chame de coisa alguma, não nomeie, quando o processo de nomear para por completo, ou é desconsiderado mesmo em ocorrência, a realidade se revela, quanto mais o processo de nomear, de distinguir, se aprofunda, mais a ilusão e o sofrimento se amplificam, chega um ponto em que a crença nessa ilusão se torna tão solida que não podemos mais ver um minimo feixe da verdade, verdade que não se difere da mentira, realidade que não se difere da ilusão, por que tanto verdade como mentira, assim como realidade e ilusão, ainda são só pensamentos, palavras, nomes, nomear é um veneno que você mesmo bebe por que pode, um alucinógeno que você toma para se divertir, mas acaba perdido nessa alucinação, esquece por completo que é apenas uma alucinação e a toma por realidade, no principio era o verbo é uma mentira, não há nem principio nem verbo, nem substantivo, nem adjetivo, nem pronome, nem definição, nunca houve, nem palavra é palavra, nem pensamento é pensamento, nem silencio é silencio, isso é tudo isso e nada disso, o
pensamento é a serpente do paraíso, nomear é o mal, que não é mal, não há mal nem bem, isso ainda são nomes, atente pra isso, não lembre disso, não separe o atento, da atenção e do objeto da atenção, não separe o ouvinte do som e do ouvir, não separe o vidente do ver e do visto, não separe o sujeito do objeto, o observador do observado pelo nomear, nadar no mar da distinção das palavras é rejeitar a felicidade da realidade, até mesmo a poesia é um lobo em pele de cordeiro, o pensamento não vive sem você, toda palavra precisa que você acredite nela, que você a repita muitas vezes até que acredite que ela é indispensável, até que você acredite que aquilo que você nomeou, a coisa em si, é o nome que você deu, toda palavra é um parasita, que o engana pra que você o alimente, o fazendo acreditar que sem ele você não é nada, mas sem as palavras o que você é? você pode se perguntar: como posso viver no mundo sem as palavras? veja o quanto você está dependente de algo inútil, use as palavras, não permita que elas o o usem, o hipnotizem, não as abrigue como peças de ouro, não as valorize, quando todo conteúdo mental, cem por cento dele, perde o significado, a importância, a felicidade sempre presente transborda, é a maior conquista que você pode obter, não haver você e não você, esquecer tudo, todas as palavras e seus significados, isso é a verdadeira liberdade, não a palavra, não o significado, mas a coisa em si, apos ler isso esqueça tudo isso, ponha em pratica o que foi dito, não guarde isso, veja isso, sem o vidente, o ver e o visto, seja isto, sem o eu, sem o ser e sem o isso.
Subscribe to:
Posts (Atom)